Pular para o conteúdo principal

Jornal Acrítica começa as homenagens aos 100 anos do Nacional F.C.


Uma cisão do Manáos Sporting Club, umas peladas na avenida 7 de Setembro, Zona Sul de Manaus, ou uma reunião na casa de Coriolano Durand. Os registros não permitem definir com exatidão como e quando começou a história do Nacional Futebol Clube, mas a preferência por atletas brasileiros e um prematuro pentacampeonato estadual impulsionaram o time a se tornar o maior vencedor da história do futebol no Amazonas. A origem do Naça é o tema do primeiro de dez capítulos de histórias que o CRAQUE vai contar, sempre às terças, em homenagem ao centenário do clube, dia 13 de janeiro de 2013.
Primeira formação .time mantevea base até 1916.
As divergências são muitas, mas a versão que prevalece é a de que o Manáos Sporting, clube composto em sua maioria por portugueses, não agradou parte dos jogadores com algumas normas de seu estatuto. Liderados por Manuel Fernandes da Silva, o Fernandinho, o grupo de dissidentes passou a se reunir nas esquinas da avenida 7  de Setembro, onde resolveram criar um novo time.
Os jogadores escolheram o nome de Eleven Nacional, em 13 de janeiro de 1913, para dar início a uma era vitoriosa. No entanto, em meados de outubro daquele ano, o capitão Fernandinho fez valer sua opinião novamente: além de exigir que apenas atletas brasileiros jogassem no time, o defensor traduziu o nome inglês “Eleven” para Onze, dando assim uma segunda denominação ao clube em menos de um ano de fundação: Onze Nacional.
De acordo com anotações do então funcionário público Chrysologo Gastão de Oliveira, o time foi fundado em janeiro de 1913, na casa de Coriolano Durand, um dos dissidentes do Manáos e então dirigente do Naça, morador da avenida Joaquim Nabuco. Indefinições à parte, foi em 1º de maio de 1914, já com o nome Nacional Futebol Clube, que foi elaborada a primeira ata por parte da agremiação, mas sem citar, no entanto, onde era a sede do clube na época.
E foi com a base fundadora que o Nacional disputou o primeiro Campeonato Amazonense da história, organizado pela Liga Amazonense de Football, em 1914. As partidas eram disputadas no campo do Bosque Municipal e o Leão da Vila Municipal só não foi melhor que o Manáos Athletic, campeão da primeira edição.
Entre os resultados de destaque do vice-campeonato nacionalino, duas goleadas sobre o Atlético Rio Negro Clube chamaram a atenção: 9 a 0 no dia 1º de março e 12 a 0 em 19 de maio daquele ano. Esses dois massacres acenderam a chama da maior rivalidade entre times no Estado.
No ano seguinte, novo triunfo do Manáos Athletic, que a partir de então nunca mais disputou a competição. Sem os bicampeões pelo caminho a partir de 1916, o Nacional se tornou o primeiro a conquistar o Estadual com o elenco completamente brasileiro. A conquista abriu caminho para o primeiro pentacampeonato do clube em menos de dez anos de fundação. Muitas glórias estavam por vir.
Clube sem memória:Sem uma versão oficial de sua fundação, o Nacional pode ser considerado um clube sem memória, pelo menos antes da década de 1960. Os registros referentes aos primeiros momentos do time só existem graças às pesquisas do jornalista Carlos Zamith e sequer estão no conhecimento da atual diretoria, que não sabe ou pouco se informou sobre o nascimento do Leão da Vila Municipal.
“O que tenho conhecimento é que um grupo de amigos se uniu e colocou o nome de Eleven no time, e ai deu início a toda essa história”, resumiu o atual presidente do clube, Luis Mitoso, 51. O vice-presidente, Gilson Motta, 54, está bem mais desinformado. “Para falar a verdade, desses dirigentes eu sou o mais novo, então não conheço. Eu ia aos estádios desde os seis anos de idade, mas vivo mais o dia a dia do clube. A parte áurea do time é com o Maneca”, se esquivou o dirigente.
Esse é o troféu mais antigo 1921.
Para a sorte de Motta, o ex-dirigente Manoel do Carmo Chaves Neto, o Maneca, 68, é bem informado sobre o início da história do clube, embora reconheça que sua principal fonte seja a contra-capa de um disco. “Alguns aficionados se reuniram para fundar uma equipe no Amazonas, comandados por um atleta chamado Manuel Fernandes da Silva, o Fernandinho, que era o capitão”, contou Maneca.
Na sede do Nacional, os troféus estão bem conservados, mas sem organização por datas. A taça mais antiga nas prateleiras é de um jogo em 1921. A diretoria do clube não tem informações sobre os troféus do primeiro pentacampeonato.
História é para poucos Ter acesso a imagens, textos ou qualquer registro das primeiras décadas do século passado é privilégio de poucos. Um desses raros colecionadores de relíquias é o historiador Francisco Carlos Bittencourt, que guarda fotos de diferentes times do Nacional, da origem até a década de 1960. Francisco garante conhecer a história da fundação do Nacional.
“José Marçal dos Anjos e Coriolano Durand foram os primeiros a se reunir para a fundação do Nacional, com uma gama de grandes personalidades da nossa sociedade”, acrescentou. “O Nacional veio para honrar as nossas cores e isso nós temos que agradecer aos portugueses e ingleses, que para cá fincaram raízes e ajudaram a emplacar o futebol”, reconheceu.
Para Francisco, a situação econômica de Manaus na época foi o que facilitou a chegada do esporte bretão. “Os barões da borracha mandavam os filhos estudar na Europa. A partir desse contato, foi facilitada a introdução do futebol no Amazonas”, explicou.
Fonte: Bruno Tadeu do caderno craque do Jornal Acrítica.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Naça Campeão Juvenil de 2010

Nesse sábado 27/11/10 o Nacional futebol Clube sagrou-se Campeão Amazonense da categoria Juvenil batendo no Fast por 1x0 no Rio Preto da Eva-AM no estádio Francisco Garcia. O primeiro tempo começou agitado e o Fast   pressionando o Naça mais intensamente,   o Naça consegui equilibrar a partida somente nos minutos finais do primeiro tempo, quando o juiz apitou o final da primeira etapa a chuva já estava intensa no estádio . No segundo tempo o Naça imprimiu um ritmo mais forte,porém o Fast resistia bravamente, quando o Zé Maria percebeu a ferida do Naça o panorama melhorou, com a entrada do atacante artilheiro Júnior e o endiabrado Bactéria o Nacional mostrou quem é que manda nas categorias de base do futebol amazonense . Depois do Carioquinha passar por   dois marcadores pela direita e cruzando para trás, Bactéria de chapa acerta o ângulo do Goleiro do Fast ,um golaço, com o   gol a torcida pequena porém muito fiel vai a loucura no Chicão Garcia,assim o Nacional conquistou mais um títul

Naça detona o CDC Manicoré por 4x2 e é lider isolado do 2ºTurno

Numa tarde onde o Naça saiu perdendo, mas com tranquilidade virou pra cima do CDC e com uma atuação excelente de Leandro Guerreio Naça assume liderança do seu grupo e se prepara para o jogo contra o Sulão. A equipe da casa abriu o placar com Sassá, ainda no primeiro tempo o atacante Leandro Guerreiro empatou o jogo. No segundo tempo o Nacional voltou determinado em buscar a vitória, Juninho Paranoá e Leandro Guerreiro(duas vezes) fizeram os demais da vitória do Leão sobre a equipe Bacurau que ainda fez o segundo gol,mas não impediu a bela vitória do Leão que estreava o técnico João Carlos Cavalo. Para o técnico João Carlos Cavalo,¨ a equipe atuou muito bem e aconteceu o poder de reação, isso é importante, agora é esquecer esse jogo, e foca na semana de trabalho, para a partida contra o Sul América¨. Moçada agora é comparecer no jogo contra o Sulão, com os novos reforços e a chegada do Cavalo o Naça esta mais motivado para a conquista desse turno, so depende de nós,um forte abraço a

Nacional empata com o Fast e termina em 2º no grupo!

Nacional aos 48min do segundo tempo deixa o Fast empatar a partida e agora vai ter que ir para Itacoatiara enfrentar o Penarol na Semi Final. O Fast começou bombardeando a meta do Goleiro Helder do Nacional durante todo o início do 1º tempo, somente aos 22min o Naça consegue chutar ao gol do adversário e aos 24min Leandro Guerreiro numa joga individual marca o primeiro gol da partida, com o gol o Fast se retrai e o Naça depois de uma cobrança de escanteio fechado aos 43min Juninho Paranoá aproveita e amplia o placar para o Nacional.No final do 1° tempo o zagueiro Wagner que já tinha cartão amarelo comete mais uma falta e é expulso. Cavalo arma uma retranca para o Nacional no segundo tempo,pois tem um homem a menos, e procurar sair no contra ataque,mas o Fast é todo pressão e aos 10min após um escanteio a bola bate na trave e Helder defende em cima da linha,mas o assistente Gilbert confirma o gol e o Fast diminui a partida. A partida segue com o Fast atacando e o Naça se defendendo